A expressão “bolsa empresa” tem sido utilizada para criticar o assistencialismo que prevaleceu nos últimos anos, beneficiando especialmente grandes empresas próximas ao poder. Não há dúvida de que é uma distorção, especialmente no que se refere à relação obscura de alguns grupos com os governos de plantão. Por outro lado, importante lembrar que é uma distorção que, em grande parte, tem origem e é alimentada nos percalços que o próprio Estado coloca no caminho de quem quer produzir no Brasil.
O último Relatório Mundial sobre a Competitividade do IMD de Lausanne (Suíça), publicado em maio deste ano, mostra o país perdendo mais uma posição, em relação ao ano anterior. Após perder 19 posições entre 2010 e 2016, estamos no 57º lugar, entre 61 países avaliados. Atrás de nós, apenas a Venezuela, Mongólia, Ucrânia e Croácia. O professor Arturo Bris, responsável pelo trabalho, diz que o Brasil tem o pior governo do mundo neste relatório: ficou no 61º lugar, o mais baixo nível em gestão das contas públicas, transparência, barreiras ao comércio exterior e regulações laborais.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no ano passado as exportações de manufaturados brasileiros atingiram o menor patamar desde 2009, e a participação do Brasil nas exportações mundiais caiu de 1,4%, em 2011, para 1,2%, em 2014.
O velho e conhecido Custo Brasil nos transformou num país caro para produzir. Carga de impostos elevada, estrutura tributária insana, legislação trabalhista retrógrada, encargos laborais excessivos, infraestrutura deficiente, normas regulamentadoras e outras burocracias que infernizam a vida das empresas são alguns dos componentes deste fardo que freia a economia.
É necessário remover esses obstáculos que comprometem a produtividade, um dos principais indicadores da competitividade de um país. Para ilustrar, no período de 2003-2012 a taxa de crescimento média anual da produtividade total foi de 0,4% no Estados Unidos, 1,5% na Argentina, 1,7% na Coreia do Sul, 2,3% na Índia, 4,0% na China e -0,3% no Brasil. É fundamental, ainda, que o aumento dos salários caminhe junto com a produtividade, o que não tem ocorrido aqui.
Para tentar compensar o que tira com uma mão, o Estado devolve subsídios com a outra. De forma distorcida e com alto grau de ineficiência. O empresário brasileiro não precisa de esmolas nem de favores, apenas de um ambiente que lhe permita competir de forma saudável. Temos que resgatar a competitividade sistêmica da nossa economia. Publicado no Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina em Blumenau na edição de fim de semana 10 e 11/09/16.
Mais e mais, o bom senso vem recomendando que o gasto público corrente cresça menos do que a geração de riquezas no país. Condição para que a arrecadação sobre a riqueza marginal seja decrescente e preponderantemente destinada a investimentos e os melhores serviços públicos. Os últimos anos, todavia, mostraram um quadro diverso. Entre 2004 e 2014, enquanto o PIB cresceu a uma taxa média de 3,6% ao ano, a arrecadação federal evoluiu 5,3%, praticamente 50% a mais. Contudo, ainda não foi o suficiente para cobrir a explosão dos gastos correntes federais: 8,1% ao ano em média.
A equipe econômica está indo na direção correta quando propõe um limitador para o crescimento do gasto público, que seria a inflação do ano anterior. Melhor que esse teto fosse uma fração da taxa de crescimento da economia. De qualquer forma, será um importante avanço se for aprovado no Congresso.
Por outro lado, continuam iniciativas, inclusive no Congresso para aumentar a carga tributária. É o caminho mais fácil para quem está em Brasília: repassar o custo do ajuste para a sociedade, já visivelmente sobrecarregada de impostos. Todas as classes sociais já pagam demais. A título de exemplo, só para aumento de tributação sobre doações, heranças e fortunas temos quatro projetos tramitando com velocidade: PEC 96, PLP 281/16, PLS 534/11 e PL 5205/16. A sociedade civil organizada precisa se movimentar para que essas e outras iniciativas não prosperem.
Sem disciplina fiscal, não conseguiremos restabelecer os superávits primários, imprescindíveis para a estabilização e posterior redução da dívida pública do país, principal indicador da nossa saúde financeira. E também não conseguiremos avançar no combate às desigualdades sociais. Como bem adverte o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, é um equívoco pretender que a política tributária seja um meio eficaz para buscar avanços sociais por não existirem evidências que sustentem a tese. “As proposições que vinculam o tributo à redução das desigualdades, como as de Thomas Piketty (O Capital do Século XXI), são de uma impressionante ingenuidade. As mudanças recentes no perfil das desigualdades brasileiras estiveram claramente ligadas à estabilidade monetária, às transferências de renda, às regras de reajuste do salário mínimo, ao aumento na oferta de empregos etc. Nada que lembre, ainda que remotamente, a política tributária”, reforça Maciel. A impressão que fica é que aumentar impostos é um vício no Brasil.
Publicado em 25.08.2016 no DC, AN – Joinville e Jornal de Sta. Catarina de Blumenau
A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) manteve inalterados os juros em 14,25%, os mais altos do planeta. Apesar da recessão e retroalimentando-a. A justificativa é a inflação ainda alta e resistente, alimentada por remanescentes de indexação, pelos altos custos de se produzir no Brasil e, especialmente, pela pressão do excesso de gastos públicos correntes no país.
A equipe econômica sabe que esse jogo será ganho na área fiscal, e não obrigando o Banco Central a manter uma política monetária austera, com juros que reprimem o crescimento. O projeto que propõe um limitador para a expansão dos gastos e os ensaios para a imprescindível reforma da Previdência apontam nessa direção. O adequado encaminhamento dessas questões permitirá uma queda consistente da taxa de juros, com os consequentes reflexos positivos no crescimento da economia e na redução do preocupante desemprego.
O excesso de gastos correntes criou uma armadilha que comprometeu a competitividade do país: aumento da taxa de juros, da dívida pública e da carga tributária e redução dos investimentos. Como bem adverte o ex-ministro Delfim Netto, apoiador do Movimento Brasil Eficiente (MBE), sobre o desequilíbrio das contas públicas: “E, o mais grave, não se fez déficit para fazer investimento. O déficit foi feito para pagar salários, para conceder subsídios, para fazer mais dívida. Fez-se mais dívida para fazer mais déficit. Então, é a cobra que está mordendo o rabo”.
A Confederação Nacional da Indústria alerta para outro conhecido problema: a limitação dos investimentos federais em infraestrutura — em 2015, foram apenas 0,33% do PIB — em função do alto grau de engessamento do orçamento público. A entidade fez três propostas para melhorar esse cenário:
1) Reduzir progressivamente o grau de vinculação e obrigatoriedade dos gastos públicos e assegurar que a criação de qualquer despesa passe pelo filtro da racionalidade econômica e do interesse público;
2) rever, de forma criteriosa, incentivos e desonerações fiscais, por meio de rigorosa análise custo-benefício;
3) melhorar a qualidade dos gastos públicos, reexaminando a racionalidade e os efeitos de todos os programas relevantes do Estado.
Ficará muito mais fácil adotar essas medidas quando, finalmente, implantarmos o Conselho de Gestão Fiscal (CGF), que será a nossa instituição fiscal independente, inspirada em países como Alemanha, Estados Unidos e Grã-Bretanha. A proposta de criação do CGF, regulamentando o artigo 67 da Lei de Responsabilidade Fiscal, é de iniciativa do MBE, através do Projeto de Lei (PLS) 141/14, do senador Paulo Bauer, aprovado por unanimidade no Senado Federal, em dezembro de 2015. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados, sob nº PLP 210/2015. A instituição do CGF poderá ser um divisor de águas na qualidade do gasto público no país.
O cientista político Francis Fukuyama analisa, em seu livro “Ordem política e decadência política”, o desenvolvimento das instituições políticas desde a Revolução Industrial e alerta para a necessidade de os governos melhorarem a gestão: “A maior ameaça à democracia são governos que não conseguem entregar serviços públicos de qualidade”. Ele diz que melhoria da qualidade do setor público e desenvolvimento econômico caminham juntos.
Os governos devem aprender a fazer superávits primários relevantes durante períodos de alto crescimento para terem fôlego nos períodos mais difíceis. Nós desperdiçamos o período de vacas gordas do boom de commodities. Isso certamente tornará o ajuste atual mais caro e difícil. Mas a alternativa que temos é essa ou essa.
*Escrito por Carlos Rodolfo Schneider Publicado originalmente em 13/08/2016 Fonte: O Globo.
O Brasil parece ter se acostumado à ideia de que a sociedade deve estar a serviço do setor público. Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirma que para sairmos do atual atoleiro precisamos alterar profundamente a dinâmica do setor público: “do modelo burocrático e anacrônico para um modelo de gestão por resultado, em que custos e produtividade passem a ser referências fundamentais na gestão pública”. Diz, ainda, que “o salário do setor público é pelo menos duas vezes maior do que no setor privado e a ineficiência na produção de serviços públicos é gritante”. Aliás, segundo Armando Castelar Pinheiro, do Instituto Brasileiro de Economia/FGV, o Estado tem duas faces distintas: uma moderna, que cobra os tributos, e outra antiga, que presta os serviços à sociedade.
Ciente dessa dicotomia, o Movimento Brasil Eficiente (MBE) já chegou a propor criação de uma Secretaria de Gestão da Despesa Pública, com remanejamento de funcionários para que, espelhada na Secretaria da Receita Federal, procurasse imprimir aos gastos do governo a mesma eficiência que existe na arrecadação de impostos. O que evoluiu para a defesa da ideia de criar uma Instituição Fiscal Independente (IFI), a exemplo do que realizaram com sucesso países como Alemanha, EUA e Grã-Bretanha. Chamada aqui de Conselho de Gestão Fiscal, a proposta já foi aprovada por unanimidade no Senado (PLS 141/14) e tramita agora na Câmara dos Deputados (PLP 210/2015). É instituir o que já se mostrou eficaz para qualificar e disciplinar os gastos públicos, especialmente da União.
O economista Paulo Rabello de Castro, coordenador do MBE, fez uma analogia oportuna acerca do ajuste que vinha sendo proposto pelo governo provisoriamente afastado: “Trata-se de uma austeridade estéril e falsa” – porque se baseia, sobretudo, na elevação de tributos. Ora, a verdadeira austeridade é outra coisa: é gastar menos no governo, ou, no mínimo, controlar o avanço do gasto pelo ritmo de crescimento do PIB e das disponibilidades do contribuinte. Ser austero é conter o gasto corrente e liberar recursos para investimentos, resgatando a capacidade de crescer”. Não faria sentido que mais uma vez o país se ajustasse para carregar o setor público. Os recentes aumentos nos gastos propostos pelo novo governo preocupam, como também preocupam resistências a mudanças imprescindíveis. Tomara que o Congresso também faça a sua parte e que segmentos mais ativos da sociedade não desprezem os interesses maiores do país e a sustentabilidade de suas propostas.
*Escrito por Carlos Rodolfo Schneider Publicado originalmente em 14/07/2016 Fonte: A Notícia.
A Cia. Industrial H. Carlos Schneider (Ciser) foi fundada em 1959 por Carlos Frederico Adolfo Schneider para atender os clientes da Casa do Aço, loja de ferragens e ferramentas que a família Schneider possuía desde 1881. O caminho trilhado nesses anos de história fez com que a Ciser se firmasse como a maior fabricante de fixadores da América Latina. Atualmente, a capacidade produtiva da empresa é de 6 mil toneladas por mês e os seus 27 mil produtos atendem a 20 mil clientes em mais de 20 países. Aproximadamente, 1.500 colaboradores estão divididos entre a Ciser Parafusos e Porcas, em Joinville-SC, Ciser Automotive, em Sarzedo-MG, Ciser da China e Ciser do Peru. A companhia completou 56 anos de fundação em 2015 e seus produtos atendem a diversos segmentos como metalomecânico, construção civil, estruturas metálicas, automotivo, linhas branca e marrom, petróleo e gás, eletrônica, varejo e atacado. O crescimento da empresa, alcançando mercados cada vez mais exigentes, levou a Ciser a certificar-se na ISO 9001, ISO TS 16949, Diretiva Rohs, CQ19, entre outras. A cultura empreendedora da Ciser tem seu foco em melhoria contínua e nasceu em 2003 com um projeto que perdura com sucesso ao longo desses 12 anos, denominado Grupo de Melhorias Ciser (GMC). O GMC é formado por colaboradores que se reúnem para identificar, estudar e propor soluções para problemas específicos relacionados ao ambiente de trabalho, a processos produtivos e a à produtividade. A iniciativa “Um Toque na Cuca” da equipe de manutenção da empresa foi reconhecida na final estadual do Prêmio CNI/Fiesc, em 2009. No ano de 2007, em posição de vanguarda no seu segmento, a Ciser destacava o princípio da inovação como elemento estratégico para o desenvolvimento de seus negócios dentro de seu modelo de gestão corporativo. A inovação passou a ser um de seus valores, norteando várias ações da companhia e com destaque em sua visão, que consiste em ser solução de classe mundial em fixadores e componentes metálicos, destacando-se pela confiabilidade, agilidade e inovação. Em 2008, após um trabalho em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), foi criada a área de inovação com o objetivo de assumir a responsabilidade da elaboração de estratégias para implantação de um método de gestão para promover a inovação na Ciser. Com o método definido, a empresa empenhou-se em articular uma rede de relacionamento com universidades e órgãos de fomento. O processo evoluiu rapidamente, tanto que ao final do mesmo ano obteve seu primeiro projeto aprovado em editais de fomento; ficou entre as 15 finalistas em prêmio de inovação para empresas de grande porte e conquistou o selo Anpei de empresa inovadora. Em 2014, visando consolidar todas as iniciativas que fomentam inovação e melhoria contínua na empresa, foi criado o fórum de melhores práticas, momento em que representantes de diferentes áreas de empresas se reúnem para apresentar seus trabalhos e projetos. No mesmo ano, a empresa inscreveu-se no Prêmio Nacional de Inovação e, em maio de 2015, foi reconhecida como vencedora da categoria gestão da inovação. Nos planos para 2016 está a finalização da transferência para a nova planta localizada em Araquari, com mais de 90 mil metros quadrados de área construída.
Atual sede da Ciser
Fonte: Acervo da Ciser
Futura sede da Ciser
Fonte: Acervo da Ciser
PROJETO VENCEDOR:
PROGRAMA NÚCLEO DE INOVAÇÃO CISER
O pionerismo em ações inovadoras está presente na Ciser desde a sua fundação e vem sendo transmitido de geração em geração. É muito forte o engajamento das lideranças em prol das ações estratégicas para inovação, cujo exemplo vem do presidente, senhor Carlos Rodolfo Schneider, o filho do fundador da empresa. Esse engajamento se estende a um time de colaboradores que veste a camisa da inovação, fazendo o necessário para a empresa produzir mais e melhor com menos recursos, desenvolvendo inovações que possibilitem a conquista de mercados, pela oferta de soluções que tragam algo de novo ao fixador – presente há séculos entre nós. A cultura da inovação foi fortalecida nos anos 1990, quando a Ciser implementou ferramentas da qualidade inspiradas nos manuais japoneses, como os Círculos de Controle de Qualidade (CCQs), que, em 2003, se consolidaram no programa Grupos de Melhorias Ciser (GMC). Com esses grupos, os próprios colaboradores assumem parte da responsabilidade pela busca do aperfeiçoamento constante das operações – o que pode exigir desde pequenas alterações no uso de uma máquina até mudanças complexas em processos de produção. Além de benefícios em prêmios, os colaboradores que atuam nos grupos e se comprometem com a filosofia da empresa são reconhecidos publicamente – medida importante para a consolidação de qualquer cultura organizacional. Os grupos conseguiram implantar na companhia a cultura pela busca de melhores práticas e para consolidar que a inovação é um processo contínuo. A equipe mostra que esse trabalho tem dia para iniciar, mas não tem uma data prefixada para terminar. Dizem, ainda, que eventuais insucessos devem ser vistos como oportunidades de aprendizado e de melhoria, nunca como fracassos. O crescimento da empresa levou à necessidade de sistematizar essas ações inovadoras e nesse período uma mudança organizacional foi fundamentas para consolidar a Ciser como empresa inovadora. A primeira mudança foi a revisão de identidade empresarial, com a introdução da inovação como um valor estratégico para nortear as suas atividades. Após isso, foi criada a área de inovação com o objetivo de gerenciar as iniciativas em inovação da empresa, seja em projetos internos, como também nas oportunidades do “portão para fora”. Nessa fase de transição e de mudanças significativas foi fundamental a parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), para realização de um diagnóstico que ajudou a Ciser a definir e implantar um método de gestão alinhando todas as atividades de inovação na empresa. O grande desafio está em estimular a criatividade dos colaboradores. Para ajudar a fomentar essa criatividade, a empresa promovo encontros com fornecedores e clientes, participação em workshops de inovação, mantém uma biblioteca com acervo acessível a toda empresa e também criou um portal da inovação na intranet para compartilhar notícias sobre o tema. Na Ciser há vários canais para entrada de ideias e todas são centralizadas e aprovadas por um comitê de inovação formado por colaboradores da alta gestão da empresa. As ideias são geradas internamente por meio dos canais de comunicação com universidades, clientes e inventores. A equipe interna é multidisciplinar e tem liberação para trabalhar quatro horas semanais em inovação. Posteriormente, as ideias são aprovadas por um comitê. Na prática, o processo de inovação começa com discussões internas, que podem utilizar fontes de informações externas, em que surgem ideias de novos produtos e/ou processos, sendo estes submetidos à aprovação prévia tanto técnica como comercial, denominada viabilidade do negócio. A partir dessa pré-análise, o projeto é submetido ao comitê de inovação que, após aprovar o projeto, designa o “padrinho do projeto”. Esse padrinho, em conjunto com o time de inovação, definirá todas as etapas do desenvolvimento, bem como cronograma de trabalho e custos envolvidos no projeto. Durante o desenvolvimento, os projetos passam por simulações numéricas no intuito de verificar falhas e corrigir possíveis defeitos. Também contamos com uma estrutura interna de máquinas para fabricação de protótipos e com parceiras externas, quando, por exemplo, há necessidade de impressão de protótipos em 3D. Ensaios mecânicos e químicos são realizados no nosso laboratório e análises mais específicas são realizadas em centros de pesquisa.
Equipe Ciser
Fonte: Acervo da Ciser
Fluxograma do Método de Inovação Ciser
Fonte: Acervo da Ciser.
O desenvolvimento do projeto segue três stage gates principais: Fase Zero, Fase 1 e Fase 2.
A fase zero consiste na aprovação da ideia realizada pelo Comitê de Inovação.
A fase 1 é a aprovação da execução do projeto e construção de protótipo.
A fase 2 é a implantação do projeto.
Depois de implantado, é feito monitoramento dos resultados do projeto por três anos, sendo registrado como um produto de inovação. Na Ciser, os colaboradores que se envolvem em projetos de inovação são reconhecidos de forma monetária pela aprovação da ideia, pelas horas utilizadas no desenvolvimento do projeto, pela finalização do projeto e com percentual de vendas da inovação. Com o desenvolvimento do método de inovação na empresa, o faturamento anual de novos produtos passou a representar 12% do faturamento total, com o objetivo de chegar a 30%.
Fonte: Acervo da Ciser
“Inovar é criar oferta de valor diferenciada tanto a partir dos processos atuais como na direção da fronteira do conhecimento.” CARLOS RODOLFO SCHNEIDER Presidente
Publicação dos Resultados Edição 2014/2015 – SEBRAE e Confederação Nacional da Indústria